quarta-feira, 4 de junho de 2014

Tamanho GG


"Minha amiga trabalha em um brechó de um hospital, como voluntária.
Certo dia adentrou na loja uma certa "senhora bastante obesa", e de cara a minha amiga pensou que não tinha nada na loja na numeração dela.
Se sentiu apreensiva e constrangida naquela situação, vendo a senhora percorrer as araras em busca de algo que minha amiga sabia que ela não encontraria.
Ficou angustiada, porque não queria que a senhora se sentisse mal pelo tamanho das peças de roupas, se sentindo excluída e fazendo a questão sobre o seu sobrepeso vir à tona de forma implícita.

Naquele momento minha amiga orou a Deus e pediu que lhe desse sabedoria para conduzir a situação evitando que a cliente se sentisse excluída ou humilhada na sua autoestima.
Foi quando o esperado aconteceu. A senhora se dirigiu à minha amiga e disse tristinha:
"É... não tem nada grande, não é?
E a minha amiga, sem até aquele momento saber o que diria, simplesmente abriu os braços de uma ponta a outra e lhe respondeu:
"Quem disse??? Claro que tem!! Olha só o tamanho desse abraço! - E a abraçou com muito carinho.
A senhora então se entregou àquele abraço acolhedor e deixou-se tomar pelas lágrimas exclamando:"Há quanto tempo que ninguém me dava um abraço."
E chorando, tal qual uma criança a procura de um colo, lhe disse:"Não encontrei o que vim buscar, mas encontrei muito mais do que procurava".
E naquele momento, através dos braços calorosos de minha amiga, Deus afagou a alma daquela criatura, tão carente de amor e de carinho.
Quantas almas não se encontram também tão necessitadas de um simples abraço, de uma palavra de carinho, de um gesto de amor.
Será que dentro de nós, se procurarmos no nosso baú, lá nas prateleiras da nossa alma, no estoque do nosso coração, também não acharemos algo "grande" que sirva para alguém?"


 Um abraço GG pra você!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A atitude do Marimbondo - Você conhece um marimbondo?

Parábolas

A atitude do marimbondo

 


Considerado como mal-educado pela vizinhança e comunidade, o marimbondo foi questionado por seus vizinhos, pois seu relacionamento com os demais insetos e animais nada tinha de satisfatório. Ficava mal-humorado ao menor esbarrão. Justificava suas ferroadas como autodefesa. Nunca se sentia culpado ou movido a pedir desculpas a ninguém. Seus argumentos eram os seguintes:

“Tudo que sei e pratico aprendi com meus pais. Vivemos numa comunidade fechada. Jamais nos matriculamos em um educandário de relacionamento afetivo. Agimos do mesmo modo em todas as circunstâncias.

Ninguém nunca nos fez uma visita cordial, até porque o acesso à nossa casa é vedado. Ninguém é bem-vindo em nenhuma ocasião.

A intolerância é a tônica de nosso viver. Nós criamos as nossas leis. Somos os donos da razão. Nossos direitos não podem ser tirados de nós.

Admiramos o modo amistoso das demais comunidades de animais, mas somos diferentes. Nascemos para ferroar. Esta é a nossa natureza.”

Diante destes fatos, a comunidade dos marimbondos vive isolada. Não sabe cooperar para o bem comum. Há medo por parte dos demais membros da fauna com a presença dos marimbondos.

É triste não poder confiar neles, pois nunca se sabe diferenciar quando estão de bom humor ou prontos para atacar.

Os marimbondos não podem dizer que são discriminados, pois escolheram seu modo de viver.



Autor: Pastor Odair Alves
Contribuição: Pastor Odair Alves
 

quinta-feira, 27 de março de 2014

Você nasceu para ser amado - kimi wa ai sareru tame umareta - きみ は 愛さ れる ため 生まれ た


きみ は 愛さ れる ため 生まれ た
(que você nasceu para ser amado)

きみ の 生涯 は 愛 で 満ち て いる
(a sua vida está cheia de amor)

永遠 の 神 の 愛 は われら の 出会い の 中 で 実 を 結ぶ
(O amor eterno de Deus é mostrado através de nossos relacionamentos)

きみ の 存在 が 私 に は どれほど 大きな 喜び でしょ う
(a sua presença me dá uma grande alegria tal)

きみ は 愛さ れる ため 生まれ た
(que você nasceu para ser amado)

今 も その 愛 受け て いる
(você ainda está recebendo o amor agora)

terça-feira, 25 de março de 2014

Parábola do Sapato Furado


Era uma vez um par de sapatos brancos e brilhantes. Eles se sentiam os mais importantes da sapateira. Como eram usados sem parar, por causa da sua beleza e conforto, estavam sempre à frente dos demais.
Os tênis, sandálias e outros sapatos lhes diziam para darem oportunidades para os outros e que fossem mais humildes, pois por causa do muito uso, logo, logo ficariam gastos e perderiam o lustre. No entanto, ali estavam de novo, sempre adiante dos outros, esperando para serem usados.
Os dias foram passando e realmente a sola foi ficando cada vez mais finas especialmente abaixo do artelho maior direito (dedão). Não demorou muito, num belo dia, quando novamente foi escolhido, um pequeno espinho conseguiu perfurar a sola e feriu o dito dedão. Não deu outra, o puseram de escanteio e os sapatos brilhantes não foram escolhidos até que num dia de limpeza foram atirados ao lixo.
Será que por causa da minha beleza, cultura, inteligência, riqueza, habilidades, etc., não estou me sentindo como aquele sapatinho, maior e melhor do que os outros... se isto acontece comigo ou com você, talvez seja a hora de deixarmos um pouco mais de espaço para os outros, pois, é no revezamento, no abrir de oportunidades para todos que existe felicidade e crescimento na vida.
Assim como o sapato não era o único da sapateira, você e eu não somos os únicos neste mundo. Sejamos humildes.
 
"Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos." Marcos 9:35